Talvez nem tão certo...
Ou nem tão errado...
Um destino semi afável que nos envolve,
Nos encobre, ora lama, ora flores.
Dívidas inexistentes de cabeças pequenas.
Velhos sonhos largados para trás...
Velhas crianças que brincavam de carrinhos,
Senhoras que tricotavam e embalavam-se em cadeiras de balanço.
E você se depara com a realidade de que uma vida são muitas vidas vividas.
E muitas delas duram muito pouco tempo para apenas uma.
Então se vão os avós e os amiguinhos da rua...
O cão e o gato...
E por fim se vamos nós, para que fiquem os filhos e netos de um sonho "realidade" que é mais onírico que o próprio onírico um dia conheceu.
Muitas vidas (certas e erradas), bem e mal vividas, em uma vida só. Nosso precioso tempo que com o tempo faz não valer o dinheiro que o compra.
E a ironia letal:
"Hoje, onde se vive mais, é onde morremos todos os dias"