Tenho tantas coisas para escrever e acabo por escrever pouco, muito pouco do que desejo. Geralmente o silêncio é o que me conduz melhor a revelar meus pensamentos. Geralmente o caos me faz pensar nas idéias que só o silêncio pode desenvolver. As palavras aparecem quase que instantaneamente quando se está só. Quando me pergunto sobre o que escreverei esta noite, penso que não sei a resposta. Pois metade de mim é razão que quer questionar, mas a outra é tão somente emoção. Tão pura emoção que nem ao menos sabe para onde vai. Tudo é envolvido por uma névoa e não se enxerga nada. Aprendi com um amigo que, nesses dias, usar o farol só irá piorar as coisas. O farol é luz artificial, fruto do intelecto. Da razão. A névoa é fruto da natureza. Da emoção. Ao se ligar o farol, a luz que outrora iluminaria o caminho mostrando com clareza a pista a se seguir, se precipitaria sobre a fumaça semitransparente, tornando-a mais sólida e menos translúcida. O caminho então se tornaria um bloco branco a se seguir, como numa cegueira branca.
Já andaram dizendo também que o que digo não se deve ser levado a sério, pois sou um contraditor. Pois eu me pergunto, quem não é? Enquanto andarmos divididos entre nossas razões e emoções, quem não correrá o risco de acender o farol no intúito de melhorar a visão? Quem? Afinal, esse ato será racional ou emocional? Some um mais um e terás dois. Some pouca visibilidade e um farol apagado e você o acenderá. Mas não se engane! Não é racional. É emocional. Pois quem racionalizar saberá que a luz sobre a névoa é ainda mais ofuscante. Nem sempre o que é racional é racinal, nem o que é emocional é emocional. Intuitos são sempre emocionais. Pois a razão, antes de ser razão, um dia foi apenas emoção.
Não! E não venha me culpar se um dia eu chegar a me contradizer. Não me culpe se você crê em coisas que eu posso deixar de crer amanhã. Não me culpe se teu ato emocional te deixou cega a razão. E lembre que não é preciso gostar também... Lê quem gosta e só gosta quem entende. Se não gostas, acredito que esse não é o texto mais apropriado para tua razão. Até mesmo porquê, o que escrevo não é feito para ela, mas para mim... Para meus... Para minha... emoção!
Já andaram dizendo também que o que digo não se deve ser levado a sério, pois sou um contraditor. Pois eu me pergunto, quem não é? Enquanto andarmos divididos entre nossas razões e emoções, quem não correrá o risco de acender o farol no intúito de melhorar a visão? Quem? Afinal, esse ato será racional ou emocional? Some um mais um e terás dois. Some pouca visibilidade e um farol apagado e você o acenderá. Mas não se engane! Não é racional. É emocional. Pois quem racionalizar saberá que a luz sobre a névoa é ainda mais ofuscante. Nem sempre o que é racional é racinal, nem o que é emocional é emocional. Intuitos são sempre emocionais. Pois a razão, antes de ser razão, um dia foi apenas emoção.
Não! E não venha me culpar se um dia eu chegar a me contradizer. Não me culpe se você crê em coisas que eu posso deixar de crer amanhã. Não me culpe se teu ato emocional te deixou cega a razão. E lembre que não é preciso gostar também... Lê quem gosta e só gosta quem entende. Se não gostas, acredito que esse não é o texto mais apropriado para tua razão. Até mesmo porquê, o que escrevo não é feito para ela, mas para mim... Para meus... Para minha... emoção!
Por: Robson Rogers