Ele caminhou ao contrário das pernas
E assistiu morrer o sentimento ruim
E gritou tão alto que nenhum ouvido o escutaria.
Fez o silêncio da palavra ensurdecer a rua de pedras brancas
E viveu aquilo que ninguém nunca o havia negado
E saltou tão alto que as formigas olhariam suas patas para vê-lo voar.
Desprendeu-se da matéria morta que sufocava o espírito
E mergulhou em desertos tão imensos quanto grãos de soja
E praguejou amores impossíveis contra muros de seda.
Vivo como uma rocha milenar...
...Assistiu a história ser feita antes de rolar sobre o mundo.
Singelo como um olhar...
...Observou o horizonte dissipar-se sobre a palma da mão direita.
Era livre para não ter medo do que não existe
E assim o faria enquanto fosse possível!
Por Yuri Pospichil
Nossa legal o texto, me leva a outras imaginações.
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