Já é tarde... Ok! Não é, mas a sensação é de ser.
Todos dormem mas eu ainda não.
O peito aperta cada vez mais.
Grita por algo que vivi
E não poderei ver viver jamais!
Grita por alguém que não vi.
Já pensei em chamar um amigo,
Mas todos estão distantes desse momento.
É como se estivesse numa ilha deserta.
É noite, está frio e só posso ver as estrelas.
Mas... Será que elas podem me ver?
Será que cheguei aonde mais temia?
Ou será apenas mais uma crise que passará?
Dói mas nada posso fazer,
a não ser esperar, é claro!
E esperar...
Esperar passar a saudade.
Passar a nostalgia!
É como se ter mil anos.
Sinto-me só e desprotegido.
Muitas coisas a se esquecer...
Sinto um vazio no lugar onde algo já esteve preenchido.
Sinto falta de tudo e de todos.
Sinto falta até mesmo daquilo que desconheço!
É a dor de todas as lembranças que não lembro... E as que lembro.
No rádio escuto silenciosamente "More Than Words".
E no peito, tocam as lágrimas.
Odeio a noite... Odeio o fim dela!
Parece que tudo acalma, tudo se silencia.
Odeio o silêncio...
É quando o barulho do dia-a-dia pára que posso ouvir meus gritos.
Gritos que ecoam na mente e expremem meu ser.
Daí não tem como ignorar... Não dá pra fingir.
É óbvio, nada será como antes.
Nada nunca é como antes!
Queria que fosse, mas não será.
E por mais que escreva com a esperança de com isso obter um milagre,
No fundo, eu sei: É apenas mais uma confissão dolorosa à um papel.
Papel que não irá me escutar.
Tento chorar mas não consigo.
As lágrimas estão lacradas e não podem cair,
Tornam o ar mais escasso.
Faz sentir a falta de ar que não falta.
A falta que anuncia um fim...
O fim que não passa, mas parece se aproximar.
Mesmo que eu saiba que não se aproximará, pois é tudo ilusão.
E enquanto vou escrevendo, alguns desses sintomas vão sumindo.
Escrever é como tomar um analgésico para dor de cabeça.
Tira os sintomas mas sabemos não resolver os problemas.
Já não há nada para fazer aqui!
Devo apagar as luzes e tentar dormir.
Quando a gente dorme, não sente!
A dor vai embora e a falta de ar não existe.
Nós dormimos e... Pronto!
É como estar em paz selestial. É sublime.
Agora vou lá, dormir.
Pois, amanhã, quando o sol raiar, o dia fará bastante barulho.
Barulho, este, que espero, seja suficiente para me fazer esquecer...
Dos gritos.
Por: Robson Rogers
E devo completar q não vai adiantar muito eu dizer, mas por algum motivo q desconheço devo dizer:
ResponderExcluirCARALHOOOO, MEUUU! Q foooda! *o*
Boohhh meu bruxo...mtoo fodaaaa!! *-*
ResponderExcluirE tu sabe q eu sei do q tu tah falando né??!!
A gente se entende e quando esses gritos
malditos voltarem, pode me ligar pq eu nunca
vou estar distânte de mais para te escutar!!
Bjoo..te amo!!
Ju Becker =)
vc que é o amigo da Erica neh?
ResponderExcluirxD~
massa seu blog!
gosteii!