terça-feira, 4 de maio de 2010

Fluídos de Uma Mente Inspirada



Não é para os amantes os dias sombrios,
nem as plumas da noite que o elevam,
há os dias guardados de solidão e amor
que se reserva debaixo da cama onde é
sempre dia, onde há campos floridos debaixo
do vestido daquelas que o entram.

Não há sossego para os que tentam
entender seus corações de assombro e
rebeldia, onde seu mundo de sedução
os mantém preso entre sorrisos, dinheiro
e luxúria, pronunciando a mentira
dos lábios beijados na sua própria boca.

A sua única verdade vivida, é a mentirosa
que possui sua mente, seus dias ocos pelas ruas
ouvindo seu silêncio, tentando esquecer o passado
os fantasmas do coração, os sentimentos que assombram
seus dias pairando folhas onde rabisco lágrima,
sorrisos, abraços deixados para trás, enfeito letras
mudando a paisagem de um papel que é oco, vazio
e assombrosamente branco de tanta verdade, porém
fantasioso, nela faço o meu mundo.


Um comentário:

  1. O Celso adora escrever sobre os sentimentos; os erros; as crises; as jornadas do amor pueril e a busca quase esgotada pelo amor eterno. Fala sobre a paixão da carne... e a sede dos sentimentos...

    E aí vai uma critica/elogio:

    Ele já escreveu tantos que muitas vezes chego a me confundir com um e outro. Talvez porque saíram da mesma mente brilhanre; talvez porque necessitam dizer e expulsar para fora os mesmos fantasmas...

    Porém; muitos dos poemas dele me ajudam a repensar a forma como cada um vê seus problemas. E como cada um trata deles.

    Entre muitos poemas que tu fizestes Celso... Esse ultrapassou algumas de suas fronteiras. Muito obrigado por teus fluídos inspirados! =)

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