Já não me importa mais tanto o que virá ou berrar pelo que veio. Talvez com o tempo a gente vá se acostumando a aceitar e apreciar os desafios que a vida nos coloca à frente.
Quando se é criança se tem o sonho de que o futuro será algo distante e eterno. O local onde poderemos nos realizar como pessoas, ou, o lugar onde se terá um final limpo e feliz. A gente cresce e percebe que o futuro não está distante mais do que um dia à nossa frente. E, talvez com o tempo, conforme envelhecemos, talvez não estará a mais do que um segundo. É curto e mais prospectivamente sujo do que limpo.
Os dez anos de vida de uma criança são como a metade de todos os nossos próximos sessenta, setenta anos de vida. Tudo é infinito e de repente o finito se torna palpável às nossas mãos. Vive-se mais os dez primeiros anos de vida (e aparentemente mais longos) do que o restante de nossos dias.
Na adolescencia dos anos 2000, o estilo glamour de "massa" e o cult de "poucos" (o glamour alternativo) foram as formas predominantes, e alternadas, de se vestir e portar - e que grandes macacos chiques nós fomos, hein? - A fama é algo do início do século XX. O luxo e o dinheiro, coisas da época em que Cristo andava com suas sandálias por aí... Agora, fama, luxo, dinheiro e pensamento politico-ecologico-socialmente correto (plus o glamour cult, é claro) são coisas a mais do que minha capacidade de compreensão pode suportar nos dias de hoje.
Tem gente querendo ser glamurosa "sem" luxo e dinheiro. Tem gente pregando a "nova forma" de ser cool e estar nos holofotes (ainda que gritem e finjam querer ser total off). E a verdade é que chamam mais atenção rejeitando a "luz" do que a própria luz os faria "cintilar". Esses sim, brilham na escuridão.
Quanta futilidade e "arruinação".
Somos aquelas mesmas crianças que antes brincávamos, e hoje atacam por misérias espirituais. Se superar é a palavra chave, e eu me pergunto, onde foi parar nosso senso (o bom)? Os ideais?
"Queimem os bruxos que ainda acreditem nisso!". Ideologias como paz, amor e união são so last 70ths. "Ya no hay lengua, ya que se perdió. No hay alma, porque el viento llevó".
Pobres covardes que somos!
Amantes do inútil, descrentes da própria esperança. Crianças mimadas, protegidas pelos pais recalcados que tivemos, por estes terem sido criados por nossos avós "sem-noção".
O que criaremos?
Talvez, aquilo em que, em fé, verdadeiramente acreditemos.
E em que verdadeiramente cremos, afinal?
...Talvez uma boa pergunta para uma resposta sem respostas.
Quando se é criança se tem o sonho de que o futuro será algo distante e eterno. O local onde poderemos nos realizar como pessoas, ou, o lugar onde se terá um final limpo e feliz. A gente cresce e percebe que o futuro não está distante mais do que um dia à nossa frente. E, talvez com o tempo, conforme envelhecemos, talvez não estará a mais do que um segundo. É curto e mais prospectivamente sujo do que limpo.
Os dez anos de vida de uma criança são como a metade de todos os nossos próximos sessenta, setenta anos de vida. Tudo é infinito e de repente o finito se torna palpável às nossas mãos. Vive-se mais os dez primeiros anos de vida (e aparentemente mais longos) do que o restante de nossos dias.
Na adolescencia dos anos 2000, o estilo glamour de "massa" e o cult de "poucos" (o glamour alternativo) foram as formas predominantes, e alternadas, de se vestir e portar - e que grandes macacos chiques nós fomos, hein? - A fama é algo do início do século XX. O luxo e o dinheiro, coisas da época em que Cristo andava com suas sandálias por aí... Agora, fama, luxo, dinheiro e pensamento politico-ecologico-socialmente correto (plus o glamour cult, é claro) são coisas a mais do que minha capacidade de compreensão pode suportar nos dias de hoje.
Tem gente querendo ser glamurosa "sem" luxo e dinheiro. Tem gente pregando a "nova forma" de ser cool e estar nos holofotes (ainda que gritem e finjam querer ser total off). E a verdade é que chamam mais atenção rejeitando a "luz" do que a própria luz os faria "cintilar". Esses sim, brilham na escuridão.
Quanta futilidade e "arruinação".
Somos aquelas mesmas crianças que antes brincávamos, e hoje atacam por misérias espirituais. Se superar é a palavra chave, e eu me pergunto, onde foi parar nosso senso (o bom)? Os ideais?
"Queimem os bruxos que ainda acreditem nisso!". Ideologias como paz, amor e união são so last 70ths. "Ya no hay lengua, ya que se perdió. No hay alma, porque el viento llevó".
Pobres covardes que somos!
Amantes do inútil, descrentes da própria esperança. Crianças mimadas, protegidas pelos pais recalcados que tivemos, por estes terem sido criados por nossos avós "sem-noção".
O que criaremos?
Talvez, aquilo em que, em fé, verdadeiramente acreditemos.
E em que verdadeiramente cremos, afinal?
...Talvez uma boa pergunta para uma resposta sem respostas.
Nossa! deixa eu beber água aqui e respirar um pouco, texto fortíssimo esse!
ResponderExcluirmais tarde venho comentá-lo com mais inspiração..
abraço
CELSO
Chego até mesmo a temer o futuro,
ResponderExcluiro amanhã é o que mais me tira o sono.
Mas me fizestes refletir e lotou-me de perguntas para serem pensadas por semanas...E isso muito me agrada.
E quanto ao autor do texto, bom, talvez tenha sido um dos meus "eu-líricos" que quisera se expressar.
Abraços.
"...Nos criaram crianças egoístas e geniosas, donos de um mundo que nossos pais conquistaram... e por medo de estragá-lo nos mantemos sentados esperando um sinal que nunca vêm.
ResponderExcluirSabemos mais de filosofia, moda, música, cinema e história do que nossos pais....
E DAÍ??????
No que isso nos ajudou?
Continuamos nos achando caóticos incompreendidos, incapazes de nos sentirmos parte de alguma coisa.
Somos ridículos apaixonados de coração razo e necessidade de sofrimento.
Não passamos de malditos hypes retrógrados e sem futuro."
Rogers Grandão,
ResponderExcluirArhtur Schoppenhauer afirmava, em sua doutrina da vontade de viver, que os seres humanos oscilam entre os estados existenciais da dor, quando a vontade de viver não foi satisfeita, e do tédio, quando ela foi satisfeita. Portanto, nós, seres humanos, somos todos uns sacanas que gostamos é da trajetória e do sentimento de desejo. Eis a fonte de todos os nossos tormentos, que são ao mesmo tempo nossa felicidade e sofrimento. Se isso é bom? Não, não é. Não tenho muita fé na "bondade" da nossa espécie...
Enfim...
...SAUDADES de vc, meu querido ^^
Beijokas gigantes =*
O silêncio passando veloz dando um tapa na cara da sociedade. *TAP* o/
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