sábado, 19 de setembro de 2009

Doze Horas


O sol foi iluminar outra metade do mundo
Aquecer outras águas, bronzear outras peles
Fazer brotar as outras mudas de outras terras

A escuridão chegou e pude ver o sol morrer
Manchou de sangue vermelho-lilás o horizonte
Refletiu nas águas o maior de seus reflexos

Com sua partida finalmente percebi as coisas
São doze as horas do dia, e doze, as da noite
E do crepúsculo pude contemplar a lua nova

O sol partindo deixando-me as luzes da noite
O brilho da lua, as estrelas, e os vaga-lumes
Luzes fascinantes, se admiradas com magia

A noite manchou de azul marinho o universo
Pintando pequenos pontos luminosos no céu
Pontos que fascinam na ausência do sol morto

O sol foi pintar outros céus com multicores
Mas nosso reencontrar é um ciclo interminável
Hoje põe-se no horizonte, amanhã, nasce de novo

A cada dia diferentemente belo no mesmo nascer
A cada dia igualmente hipnotizante no seu morrer


O sol brilha do outro lado da terra
Na minha metade, a noite me fascina

São doze, as horas da noite
E doze, as horas do dia.



2 comentários:

  1. Belo poema! =)

    É o tipo de arte que não precisa de muita explicação, está tudo alí, bem claro.
    E como um pôr-do-sol, tua arte serve para ser admirada!

    Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Rogers do céu! :O

    Tuuudo interligado esse teu poema. Tudo de tudo.
    Um pouco do q tu disse pro Doug no post dele, um pouco da Stephenie (crepúsculo/lua nova) hauhsuahsuhas XD

    Sério, esse foi um dos poemas mais fodões q tu já fez. oO

    Mostra bem o teu presente e a mensagem como o Yuri falou, tipo, bem claro. :)

    Claro como o sol... Huahsuahsuahs!

    Lindo. Amei, amei, amei... *o*

    ResponderExcluir