segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.



Por: George Carlin

Um comentário:

  1. Obrigado Celso por ter enviado o texto. Eu já conhecia ele, mas não me lembrava mais.

    Ele sintetiza tudo que penso a respeito de nossa era.

    A diferença, em mim, talvez, seja que eu sou otimista a respeito desse quadro, aparentemente, crônico.

    Talves esteja sendo ingênuo, mas, acho que se torna necessário uma grande depressão como essa para que possamos abrir os olhos.

    Quem sabe quando estivermos totalmente ocos estaremos mais sensíveis para perceber o que realmente nos alimenta com sustância.

    O mais incrível é que a amioria de nós, incluindo eu, cremos que a regra não se aplica a nós, por nos consideramos mais "sensíveis" e "evuluídos", sabios sobre o que realmente conta e importa. Mas, o fato é que, na maioria das vezes que temos a oportunidade de pôr em prática tudo que sabemos, nós não o fazemos.

    A verdade é que estamos todos, todos mesmo, presos ao um mesmo carma. Não adianta tentarmos salvar a nós mesmos e deixar os outros para trás. Os outros, mais cedo ou mais tarde, pesam e nos puxam um passo para trás.

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