terça-feira, 13 de outubro de 2009

Azul ou Vermelho?


Dias bons e ruins vão se passando, situações acontecendo e opções aparecendo. Me lembrei que a vida é cheia de escolhas, e cada uma delas, tem seus resultados, consequências, e sensações proporcionadas.

Suas escolhas, por menor que sejam, aquele amigo que você escolheu primeiro pra jogar no seu time na pelada de domingo a tarde ou aquela guria com quem você decidiu ficar, causam um efeito na sua vida, também, não importando qual (o gol que seu amigo fez ou deixou de fazer no jogo, a outra guria que você deixou de lado pra ficar com a que você queria, poderia ser o amor da sua vida). É tudo um jogo de erro e acerto, onde mais se erra do que se acerta.

A vida é uma estrada que se divide um duas, três, quatro... e você precisa tomar uma delas, escolher, analisar, pensar. As vezes escolhemos por impulso, as vezes pensamos muito e ficamos em dúvida. A vida é um jogo de futebol (chuto pro gol ou toco pro companheiro?), é um saque de vôlei (saco forçado ou flutuante?), é um desenho colorido (pinto de vermelho ou azul?), é uma briga entre irmãos (xingo ou ignoro?).

Tudo é escolha !

Algumas delas são ingratas, te deixando entre a razão e a emoção (e a grande maioria é ingrata). Fica a dúvida, o conflito, a briga de quem pode mais, quem manda mais: o coração ou a razão? A gente nunca sabe o que fazer, nada é fácil. E a gente pensa que sabe, e não sabe, e a gente pensa que vê mas está cego, a gente pensa que ouve os outros, os conselhos (que nem sempre são bons), mas estamos surdos. Só não somos mudos, porque queremos falar, escolher e falar! E falar pros outros, sem conseguir ouvir.

Decidimos o errado porque achamos que é o certo. Sofremos mais por achar que sofreríamos mais escolhendo a outra estrada, o azul ao invés do vermelho, o chute ao invés do passe. Tememos perder o gol (medo de arriscar), de pintar de azul (medo do que os outros vão pensar). O que deve e deveria importar é a nossa vontade e não o medo do que quer que seja! Mas ele existe, então, temos que superá-lo!

Fiz escolhas erradas, certas, com consequências esperadas e surpreendentes, com dúvidas. Tive que escolher. Coração, razão, gol, passe, azul, vermelho...

E agora, é preciso suportar tudo isso de estranho e incômodo que acontece. Mas, de uma coisa, não posso me queixar de mim mesmo: Medo de arriscar, eu nunca tive!

E é arriscando, errando, caindo e levantando que se segue a vida. Ela nunca será como a gente sonhou, mas o pesadelo pode ser mais brando se a gente quiser.


3 comentários:

  1. BEM mais brando, eu diria!

    Mas o mais interessante, nas escolhas, é perceber como elas funcionam. O que se perde, e o que se ganha. O resultado é o conviver com as situações atuais.

    As vezes boas, as vezes não.

    Fascinante o poder de escolher!

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  2. Lindo texto. E é incrível como eu preciso lembrar sempre disso. Ás vezes sinto como se me perdesse nessas escolhas e deixasse com que as outras pessoas escolhessem por mim...

    Não pode!

    hauah

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