Um fogo. Minha chama de vida. Meu amor. Queima e queima, quer se incendiar. E quer se mostar como é bonito fogo, como brilha... Ilumina, aquece e dança diante de seus olhos...
Enche o espaço vazio de fumaça. Deixa a razão embaçada, enfumaçada... Poluí a razão.
O homem encomodado joga líquidos. Atitudes. Diferentes líquidos, mas ainda assim liquidos. Atitudes diferentes, mas ainda assim atitudes.
Indiferença, o reverso do amor. Despreocupação com o fogo. Deixar queimá-lo sabendo que vai apagar...
Mas o homem não consegue fazer isso. O fogo é lindo! Desperdício de tamanha beleza... Quer ficar observando... Não. Ele está poluindo. Melhor parar.
Jogar líquidos impuros. O fogo busca compostos inflamáveis... Ele procura um composto que indique amor. Ele procura qualquer coisa que indique que se importam com ele. Ele se alimenta no Sarcasmo, ele se alimenta no Silêncio, ele se alimenta no Constrangimento... Porque não tem como aquilo ser totalmente água. Tem algo escondido no Sarcasmo, no silêncio e no constrangimento, entre tantos outros líquidos...
Água pura, cristalina, água impactante sobre o fogo... Cadê a pureza? Onde estão os sentimentos sinceros?
Chute a lenha. Chute a base, chute aquilo que sustenta o fogo... Deixe que ele se acabe... Você não tem coragem porque você é a base da qual meu fogo consegue tirar sustento...
Quando vocÊ faíscou, eu nasci.
Queimando e queimando... esperando por uma chuva que não vem... e me alimentando de suas atitudes impensadas...
E até agora não apagou. Não tornou-se cinzas...
Não morreu... E o fogo continua ardendo... Lindamente... ARDENDO!
Enche o espaço vazio de fumaça. Deixa a razão embaçada, enfumaçada... Poluí a razão.
O homem encomodado joga líquidos. Atitudes. Diferentes líquidos, mas ainda assim liquidos. Atitudes diferentes, mas ainda assim atitudes.
Indiferença, o reverso do amor. Despreocupação com o fogo. Deixar queimá-lo sabendo que vai apagar...
Mas o homem não consegue fazer isso. O fogo é lindo! Desperdício de tamanha beleza... Quer ficar observando... Não. Ele está poluindo. Melhor parar.
Jogar líquidos impuros. O fogo busca compostos inflamáveis... Ele procura um composto que indique amor. Ele procura qualquer coisa que indique que se importam com ele. Ele se alimenta no Sarcasmo, ele se alimenta no Silêncio, ele se alimenta no Constrangimento... Porque não tem como aquilo ser totalmente água. Tem algo escondido no Sarcasmo, no silêncio e no constrangimento, entre tantos outros líquidos...
Água pura, cristalina, água impactante sobre o fogo... Cadê a pureza? Onde estão os sentimentos sinceros?
Chute a lenha. Chute a base, chute aquilo que sustenta o fogo... Deixe que ele se acabe... Você não tem coragem porque você é a base da qual meu fogo consegue tirar sustento...
Quando vocÊ faíscou, eu nasci.
Queimando e queimando... esperando por uma chuva que não vem... e me alimentando de suas atitudes impensadas...
E até agora não apagou. Não tornou-se cinzas...
Não morreu... E o fogo continua ardendo... Lindamente... ARDENDO!
"Indiferença, o reverso do amor."
ResponderExcluirAcho que estas palavras decifram esse texto.
Nunca vi a raiva, o ódio, ou qualquer outro sentimento como sendo contrário ao amor.
Por que?
Porque o ódio e raiva, por mais baixos que sejam, são sentimentos que se importam com alguma causa (nobre ou não).
A indiferença é justamente o contrário do amor, pois não quer, não necessita, nem se importa em querer cuidar.
É esquecimento.
Lindíssimo texto Érica.
Seje bem-vinda de volta
Little Flower!
Parabéns , Érica!!! Faço minha as palavras do Rogers... indiferença é o pior de todos os sentimentos , eu acho. É o poto final em qualquer história...
ResponderExcluirBjus para a autora ( lindíssimo poema) e para o Rogers =*
^^
Ah! Antes que me crucifiquem...
ResponderExcluirQuando digo que raiva e ódio não são contrários ao amor, o "contrário" o qual me refiro é do tipo "felicidade, infelicidade, bondade, maldade, etc.".
Jamais quis dizer que odio e raiva são favoráveis ao amor!... bem longe disso.