sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Palavras Censuradas


Qual o tempo certo de se revelar coisas?
Que tempo será o de contar segredos?

Que tempo é esse que aguardo
que me faz sentir medo?

Desejo?

Que tempo se esperar para dizer frases bonitas?
Como posso guardar em rascunhos poemas tão belos?
Censurar minhas escritas?

Boba?
Ardente?
Incoerente?

Medos que me levam a lugar algum

Medos excitantes
Palpitantes
Profundamente provocantes

Do amargo ao Doce
Meu Doce desejo de dizer-te que...

Quais palavras serão essas que virão de devaneios murmurantes?
O tempo certo é suplicante:
Agora!

O Agora: um Cantor
O Amanhã?
Surpreendentemente tentador!


3 comentários:

  1. Mais uma vez tuas linhas me colocam diante de mim mesmo!!
    Não paro de pensar nas minhas poesias censuradas, as poesias que eu precisei fazer algumas modificações, lhes roubando a identidade...tudo por culpa da maldita hora certa de deixá-las livres. De expô-las como vieram ao mundo, lascivas, viscerais, inocentemente chocantes, reveladoras, lindas a sua própria maneira.

    Obrigado por esse choque...quem sabe um dia eu finalmente liberte minhas linhas das máscaras sociais!!

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  2. Hahahah. Começando a ter medo dos choques mútuos. Medo de um deles alguma hora matar a ti ou a mim! haushauhsuahsuhsa

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  3. Huashuahsuahsusa!

    Não se reprima, não se reprima ♫

    \o/\o/\o/

    ;)

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